segunda-feira, 18 de outubro de 2010

TCC: Administrando o lar!

Hoje me peguei pensando em muitas coisas como sempre... e pensando sobre meu emprego, lembrei de uma pergunta que a sócia da empresa havia feito na minha entrevista: se eu tinha experiência em administração? Na hora eu respondi na brincadeira que minha última e uma das maiores e melhores experiências em administração, estava sendo na administração da minha casa, pois estava tendo que segurar minhas poucas economias durante o período que estava sem emprego e que com certeza não era uma tarefa fácil realmente.
Entre muitas coisas que aprendi quando sai de casa, além de dar muito mais valor ao trabalho dos meus pais, foi aprender a gerir minha próprias economias, minha casa, sem depender de ninguém. Hoje se eu estivesse estudando Administração, novamente, juro que iria sugerir um TCC nessa área (será que alguém já pensou nisso???): Planejamento Estratégico para Famílias...
Claro que ninguem precisa ser graduado para administrar sua casa, mas que isso não é tarefa fácil, acho que fica claro, ainda mais para quem tem filhos, ou mais pessoas morando consigo.
Hoje eu vejo a administrar uma casa vai muito além, por exemplo:
...Você precisa aprender a gerir seus recursos e suas aplicações: antes de fazer as compras (como um bom comprador) para o mês você precisa analisar o que de fato você necessita, para que você não compre nada desnecessário, em quantidade errada, verificar os melhores preços para ajustar a sua necessidade a sua receita (um pesquisa de mercado) nos supermercados mais próximos (seus fornecedores), ajustar as datas de recebimentos (contas a pagar), com as datas de pagamentos, pois não vale apena pagar nem juros nem multa, nem na conta de água, luz e etc... Sem contar outras despesas que volta e meia surgem e que sempre precisamos manter um "caixa pequeno" para imprevistos como um remédio, um chuveiro que queima, etc...
... Além disso, você precisa aprender a gerir o seu tempo: você tem que cronometrar tudo, desde a louça ao seu banho, pra não perder um minuto, para não se atrasar ou atrasar pessoas que dependam de você. Ou seja ajustar tempo para preparar o café, para se arrumar, para ir ao trabalho, aproveitar a volta pra pegar algo que possa faltar, preparar o jantar e deixar algo pronto hoje que você precise amanha, enquanto cozinha, lava a louça para ja adiantar e melhor aproveitar seu tempoe assim vai.
... precisa a aprender a gerir seus recursos humanos: se você tem filhos, e até mesmo o marido, está em constante treinamento de pessoas, ensina o filho a fazer isso ou aquilo, motiva-os a sempre fazer as coisas de maneira correta (treinamento, motivação, valorização).
Tem que ter criatividade para varias seu cardapio, para oferecer refeições nutritivas e saborosas...
Tem que volta e meia aplicar um 5S, um Kaisen, porque volta e meia a gente acaba guardando coisas desnecessárias ou mesmo que deixam de ser uteis ou até mesmo nos servir...
E assim como na gestão de um empresa, é possível aplicar diversas teorias e técnicas na administração do nosso lar.
Quem cuida de uma casa, tem que estar sempre pensando em mil coisas... você faz algo agora, ja pensando no que vai fazer depois... Sabe o valor de uma máquina de lavar roupas quando ela estrada, sabe o valor de um dia de sol quando precisa colocar suas roupas pra secar, ou quando ve as paredes se machando pela umidade...
E ainda no final de um dia cheio de afazeres, temos que estar lindas, sorrindo, com humor e um astral 10 para podermos contemplar nossos familiares, que é assim que que eles esperam nós... Mulher moderna tem que aprender a se virar entre ser profissional, esposa, mãe, filha, irmã, amiga, namorada... socorro, nem eu sabia que podia ser tanta coisa, rs...
Sorte e força pra nós mulheres!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Reflexão sobre relacionamentos...

Recebi este texto por e-mail, hoje dia 30/09 da minha querida amiga Bianca Tajes, e gostaria muito de compartilhar!

"Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Cláudia. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Cláudia profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Cláudia.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Cláudia sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Cláudia em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Cláudia, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Cláudia abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Cláudia. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Cláudia. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Cláudia então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Cláudia para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso."

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

(Desconheço a Autoria)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Coisas que indignam...

Tem coisas que deixam a gente chocada, e o que mais me choca com certeza é a falta de educação e respeito das pessoas em relação a seus semelhantes! Quando dizem que educação vem de casa eu concordo, mas não podemos apenas jogar a culpa dos mal educados que andam por ai em seus pais, por que eu acredito que muitos deles receberam a tal educação, mas acabaram por esquecer em suas casas...
Educação é bom e eu gosto, mas tenho certeza que tem gente que nem o que isso significa!
Nesses últimos dias tenho sido espectadora de dezenas de fatos onde os mal educados tem cometido absurdos e tem ficado por isso mesmo. E o pior é que muitos desses casos de desrespeitos são cometidos por pessoas que eu julgo que deveriam estar sendo exemplos para os cidadãos.
Tem mais ou menos uma semana que estava indo para o trabalho, de moto, eu e meu namorado, a frente seguia uma viatura da polícia militar e atrás deles, uma moto. Quando eu vi o policial que dirigia jogar pela janela do carro uma ponta de cigarro, e a mesma pegou no motociclista que estava a nossa frente! Pra mim, falta de educação e irresponsabilidade completa! Posso estar errada, mas já acho errado fumar e dirigir, depois jogar lixo pela janela do carro mais errado, jogar a ponta do cigarro muito mais por vários fatores (risco de queimada a beiras das estradas, risco de causar um acidente a motociclista, afinal quem anda de moto sabe que qualquer coisa que venham em sua direção pode atrapalhar sua direção e ate machucá-lo, até mesmo um mosquito).
Se essa não fosse suficiente, vi outra caso de desrespeito cometido por um policial. Aqui onde moro, apesar da cidade ser pequena, o transito é uma loucura, não em relação a quantidade de veículos, mas pela falta de conhecimento das leis de trânsito: poucas pessoas usam as setas indicativas, as preferências das vias, normalmente, é do veículo maior, ou do que está na frente, independente de qualquer coisa... eles entram na sua frente na hora que querem e na velocidade que querem sem ao menos olhar... E foi bem assim, estávamos indo para o trabalho e passamos pelo posto da PM de Imbituba, quando um policial estava chegando com seu carro ao posto, um voyage modelo antigo, só que para entrar simplesmente cortou a frente de uma moto que seguia em nossa frente, o motociclista freio bruscamente, quase caiu e nós que estávamos atrás dele quase batemos nele.
Ai, eu pergunto ao onde está a educação? Aonde esta o respeito a vida das pessoas?
Será que é sempre preciso que aconteça alguma coisa séria para que as pessoas se dêem conta das coisas que estão fazendo?
Nas duas situações nada de grave aconteceu, mas podia sim ter acontecido algo pior!
Espero que alguém possa ler isso e refletir sobre suas atitudes, e lembrar que respeito se dá em todas as linhas, que começa em casa e deve ser levada adiante sempre, que os nossos gestos são os maiores exemplos que podemos podemos dar... E você que tipo de exemplo quer dar?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Coisas que parecem que só acontecem comigo...

Vim da Região Metropolitana de Porto Alegre/ RS pra tentar uma vida nova na cidade litorânea de Imbituba/SC. E das muitas coisas que tenho aprendido nesse último ano são as diferenças da minha cidade natal para a cidade que hoje me acolhe. Aqui é comum ver baleias, pinguins, botos, peixes de diversas espécies, pássaros de tantas cores diferentes, até mesmo lagartos, e outros bichinhos que antes só via na tv, revista, e internet... volta e meia eu consigo registrar alguma imagem, para poder dividir com os amigos e a familia pelos e-mails ou pelo orkut. As Alguns eu ainda não consegui fotografar, como as baleias ainda não tive a chance de registrar as imagens, a não ser no intimo das minhas lembranças através dos meus olhos.
Saí de uma grande cidade como Porto Alegre, e agora estou morando aqui nessa cidade, conhecida como a cidade nacional da baleia franca, te digo que é um imenso prilégio, poder disfrutar de imagens e fatos tão belos da natureza. Para mim toda essa natureza antes era algo muito distante da minha realidade, e hoje poder observar tudo tão próximo, é quase fora do real.
Esses tempos apareceu aqui na frente do escritório um pinguim que visivelmente estava doente, chamamos a policia ambiental da cidade de Laguna para recolhe-lo para que ele não morresse ali, sem nenhum cuidado. Que é o que acontece com a maioria que chega a costa, é super comum encontrarmos nessa epoca muitos pinguim mortos nas areias. Inclusive hoje tinha um aqui mortinho da silva na beira da praia da ribanceira.
Enquanto a policia ambiental não chegava, imaginei que podia fazer algo pelo animalzinho, coloquei ele dentro de uma caixinha, e lembrei de um filme que havia visto a dias atras: "Happy Feat", que era de uns pinguins, e lembrei q pinguim vem do gelo, e que aquele ali só podia estar daquele jeito pois estava com calor, logo, enchi a caixa dele com gelo, e fiquei alisando ele com gelinho, ate que ele começou a fazer alguns ruidos, mas eu achei que estava melhorando.
Nisso chegaram a policia ambiental e perguntou quem teria a genial ideia de colocar gelo no pinguim, eu prontamente achando que estava fazendo um suuuuper bem, disse que tinha sido eu, e o policial disse que só faltava dizer que eu estava pensando em coloca-lo dentro do freezer (acho que ele achou que eu estava louca).
Na verdade eu só tinha piorado a situação do animal, pq quando eles chegam aqui no litoral, é porque se perderam em uma corrente maritima, e estão ja cansados, ja perderam muuita caloria, que o certo seria ser eu ter dado um banho morno e enrola-lo em um cobertor.
Em fim nem tudo que vemos na tv pode ser aplicado ao dia a dia. Mas acho que de verdade o que vale é a intenção, e do fundo do meu coração eu só queria salvar o pinguim, mas acabei deixando o pinguinzinho com mais frio ainda.